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Os gays não são doentes

Porque os gays não são doentes
 
Bom dia,
 
A palavra doença está superada desde os anos 80 para os homossexuais.
Isso foi a Ciência quem disse e não os conservadores e desinformados de plantão.
Eu por mim já parei de discutir sobre isso.
 
Toda pessoa que se referir aos homossexuais como doentes
passa por cinco vertentes preocupantes para elas mesmas, a saber...    
 
1) elas são desinformadas ou estão tomando a parte pelo todo...  
 
2) São evangélicos e ou religiosos em geral, conservadores e de novo equivocados, porque as religiões estão desatualizadas desde o Século VII D.C, quando surgiu O islamismo no mundo...  
 
3) São pessoas mal resolvidas na sua sexualidade, que não aceitam a atração estupenda pelo mesmo sexo e vivenciam conflitos internos ferrenhos.
São doentes, não porque sintam os desejos, mas porque não os incluem em suas experiência eróticas e sem culpas. Estes sim, precisam de tratamento imediatamente...  
 
4) Quando não são tratadas pelos motivos que listei no item três se tornam pessoas amarguradas, tristes, desencontradas e fazem uma confusão tão grande, que ouvindo-as ou observando-as, a impressão que se têm é que são homofóbicas, mas não são. Elas são somente enfermas e que não passaram por tratamento para descobrir que ser homossexual é tão natural quanto ser heterossexual...
 
e por fim,  
 
5) São homofóbicos mesmo, então são movidos por um tradicionalismo e por uma ignorância que beiram à estupidez. A estes devemos temer, porque são capazes de nos odiar e até de nos agredir e ou matar. Por essas e outras é que devemos ter muito cuidado, trabalharmos para melhorar a cada dia o nosso modo de ser e de estar no mundo, assumindo luminosamente nossas condições existenciais e relacionais.
 
Devemos ter afetividade e amabilidade com nossos parceiros, sermos fidedignos a eles, vivenciarmos o respeito e amarmos de verdade. Quando algo estiver fora do lugar, tenhamos a decência de nos afastar, mas com a delicadeza de quem sabe perder alguém e também evitar as baixarias tão comuns em se tratando de fim amoroso.
 
Lembremos porém que isso ocorre a todos os humanos e não somente aos gays. Creio que os gays podem se qualificar a um nível tão bacana que nossos relacionamentos possam um dia servir como exemplos. Por enquanto, deixemos que os equivocados conversem sozinhos, porque seus comentários não merecem repercussão.
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Entre querer, precisar e conseguir

 

Este texto pretende sugerir e apenas sugerir algumas linhas turísticas para este lugar magnífico.
 
Tenho pensado muito no Município de Tapirai.  
Não porque tenha pretensões políticas, porque acho que Política é um campo minado, sobre o qual caminhar é como guiar um elefante dentro de uma loja de cristais frágeis.
 
Aliás, uma das coisas me atrapalham no projeto de Riachão é que os politiqueiros pensam que vou me candidatar a alguma coisa. Não vou porque acho que ainda falta muito para a Política servir de fato para melhorar as coisas. Se estou mais envolvido com Tapiraí, é exatamente porque vejo boa vontade no atual prefeito. Basta que não sinta mais essa boa vontade, me afastarei. 

Sei que governar um lugar em que tudo ainda está para acontecer é o mesmo que querer dar banho no elefante e ter de secá-lo com um lenço de papel. Difícil, senão impossível, sobretudo, porque, depois de eleito, o governante sério tem de lidar com conceitos e preconceitos mesquinhos. 

Um dos conceitos vem de quem critica sem apresentar soluções e que coloca defeito nas ações sem examinar com isenção o esforço tremendo que é priorizar esta ou aquela ação, dentre tantas necessárias que não podem ser abrangidas e atendidas de uma vez. 

Um dos preconceitos é que muita gente parte do princípio que todo político se locupleta ou favorece pessoas por motivos fúteis. Isso é complementado pelo fato de alguns acharem que em 4 anos tudo tem de ser resolvido. 

Mas acho que o pior mesmo de ser governante é se deparar com gente nada humilde, incompetente e arrogante que sabe de suas obrigações e não as cumpre dignamente. Isso é o que mais acontece, porque o serviço público é visto por alguns servidores como sendo um lugar para estar e não para fazer ou um lugar para fazer do jeito que der e não do jeito que tem de ser.

Por isso penso na cidade como algo total onde tudo que se quer deve começar por tudo que se precisa e não por tudo que a política requer. Estou escrevendo isso depois de ter passado a segunda feira importunado por estas ideias que compartilho aqui como quem conta um sonho. 

Comecemos com uma pergunta:
 
Se você fosse o prefeito o que faria por Tapiraí?
Você dará diversas respostas, mas saiba, provavelmente em 4 anos você não conseguiria fazer mais do que 20% do que listar.
 
Dito isso, baixemos a bola, quando formos criticar, porque não é fácil governar, mesmo tendo boa vontade e sendo honesto, como creio que quem critica geralmente imagina ser. Imagine quando a máquina administrativa é viciada, no mínimo, em protelar ou em empacar o andamento das coisas.

Porque Tapiraí precise de tudo, não dar para fazer muito além do que manter no nível da decência e da dignidade humana os serviços básicos, como saúde, educação, transporte e segurança, além de abrir alguma perspectiva de trabalho e de avanços individuais no crescimento pessoal, como profissionalização, alfabetização, dentre outras ações complementares daquilo que se chama de básico. 

Pouco ou nada além disso se consegue. Não adianta se iludir. E estou falando na hipótese do governante apresentar boa vontade política e essas ações não são visíveis, talvez, por isso, adversários políticos desçam a lenha e com isso ganhem respaldo de alguns incautos que não leem a política como ela é, mas apenas com as versões lhes apresentadas. Estou falando também sob a hipótese de que os colaboradores do governante sejam honestos o suficiente para se engajarem com eles em todas as ações, desde as mais simples às mais complicadas e difíceis. Falo de um sonho comunitário e não de um projeto político.

Depois de uma conversa importante com pessoas do bem e que querem o bem da cidade, passei a noite dormindo um pouco e acordando com sobressaltos, seguidos de suspiros longos, agônicos, um frenesi suspeito de ansiedade e incômodo.
 
Eu me perguntei em cada espaço destes, o que faria por Tapiraí se me fosse dado o poder de fazer algo.
Então, afora os serviços básicos que elenquei acima senti imensa vontade de responder:
 
Sinto que o melhor seria infra estruturar o turismo, haja vista que estou cercado de belezas por todos os lados.
Já eram seis da manhã e ouvia as saracuras no pátio da Tribo de Estrelas cantando para os primeiros raios de sol e me comovi às lágrimas. 

Mas o que falta ao turismo local?
Tudo.
 
 
Por onde então devemos começar?
Pelo mínimo necessário que é a base.
 
Qual é a base do turismo de qualquer cidade?
Então listo aqui, pela ordem de prioridade e faço isso em público porque as reuniões fechadas me cansam e me atordoam.
 
Preciso de um foco luminoso e as reuniões fechadas são raios atordoados que chispam para todos os lados e não alumiam.
 
Vamos à ordem dos tópicos turísticos:

01    
 
Esclarecer a população, nas escolas, no comércio, nas repartições e por meios comunicativos gerais que a vocação da cidade é o turismo e que muitas das ações da prefeitura se voltarão para essa infra estrutura.
 
Isso significa que o povo precisa se instruir para receber bem os turistas.
 
Os comerciantes precisam melhorar seus estabelecimentos, como investimento, visando a isso e principalmente as pousadas devem se estabelecer de forma a acolher decentemente seus hóspedes.
 
É claro que isso é prioritário, porque não adianta eu receber turistas sem esta conscientização.
 
Sem isso, as ações para o turismo cairão no vazio.
 
O vazio que a população nota na expectativa local tem de ser preenchido com investimento sem visar ao lucro imediato.
 
Se não mexer nisso antes, nenhuma outra peça se encaixa com sucesso.
 
Portanto, começa bem quem dialogar com as pessoas nesse sentido e se todos compartilharem da ideia e começarem uma força tarefa para melhorar modos, aparências dos estabelecimentos e postura diante do visitante.
 

02
 
O segundo passo é deixar bem claro o que a cidade tem e é (em termos turísticos).
 
Tapiraí é um santuário como muitos que há no Brasil.
 
Tem clima para romantismo, para repouso, para quietude.
 
Logo tem clima para pousadas aconchegantes e locais intimistas, onde se possa tomar um vinho, petiscar, conversar à luz de velas, na beira da lareira.
 
Isso reforça o item 1, e não adianta pular etapas, senão vai se gastar dinheiro e conseguir muito pouco.
 
Em dias de sol, Tapirai sinaliza para um lazer espetacular, com trilhas e cachoeiras e passeios surpreendentes, mas quase todas estão em estado precário de conservação. Mesmo com a neblina, estes passeios são possíveis e são suficientes para o turista se encantar.
 
Logo, como veem eventos e festas aparecem como complementos e não como prioridades, embora sejam bastante interessantes para a população local.
 
Veja também que estou falando de montar a infra estrutura.
 
Nada impede que depois de conseguida a infra estrutura os eventos se multipliquem.
 
O foco é ou você estrutura antes ou tudo que se inventar ficará pelo caminho como tentativas, às vezes boas, mas que se esgotam em si.
 
Se eu fosse o prefeito investiria pelo menos 50% da verba do turismo nessa infra-estrutura.


03
 
 
Na infra estrutura estão os locais turísticos que citei no item 2.
 
Mas quais são os melhores locais?
 
Pertencem a quem?
 
Como estão e se apresentam atualmente?
 
Bom, eu investiria em desapropriações ou em parcerias com contratos de comodato para que os locais pudessem receber o tratamento ideal que todo local turístico requer.
 
Como estão as cachoeiras?
 
Soube que existem mais de 50.
 
Óbvio que basta estruturar a melhor dentre todas, com um mini parque, quiosques, play grounds, campo de futebol socyte e já seria suficiente para um bom passeio de final de semana, mesmo com chuva.
 
Falta dinheiro? Para tudo sim. Mas para executar o projeto infra-estrutural em médio prazo, há dinheiro sim.
 
Dever-se-ia usar a verba do turismo para fazer essa infra estrutura ainda que lentamente.
 
Na simultaneidade dialoga-se com a comunidade sobre o objetivo a ser alcançado e o que cada um precisa fazer como investimento pessoal e social.
 
Justifica-se até não fazer festas, enquanto se estivesse fazendo a infra estrutura.
 
Quanto às outras cachoeiras e talvez até o mirante, teriam de ser objeto permanente de investimentos e infra estruturação.
 
Esse foco é suficiente para iluminar as ações na área de turismo.

 
04
 
 
Somente depois da infra estrutura iniciada e concluída, pelo menos no que se refere às pousadas, estabelecimentos comerciais e ao mini parque é que viria o portal da cidade e o Posto de Informações Turísticas.
 
Também, as pessoas envolvidas com o desenvolvimento turísticos teriam mais claramente a fase a ser executada e deixaria de ficar essa mornidão e essa contaminação com falácia, como eu acho assim, eu acho assado.
 
Deveríamos mudar o discurso e afinar as vozes para o seguinte coro:
 
Eu sei em fase estamos.
 
Eu tenho o dever de fazer essa fase se concluir adequadamente.
 
Eu sinto que o projeto está caminhando para o sucesso.
 
Eu estou decidido a trabalhar com afinco para tudo dar certo.

 
05
 
Correriam na simultaneidade a criação de espaços culturais, artísticos e artesanais.
 
A cidade tem público para a cultura? Escritores, poetas e outros agentes culturais? Tem artistas? Tem artesões?
 
Se não tiver ou se tiver muito poucos, a ação ideal seria projetar e construir espaços, nos quais estas pessoas pudessem encontrar lugar para compartilhar suas habilidades ou encontrar cursos onde pudessem desenvolver tais habilidades.
 
Seria necessário investir em reformas e ou construções de locais
 
(com projetos e execuções idealizadas com qualidade e criatividade)
 
Para não se gastar o dinheiro erguendo monstrengos deficitários, com instalações precárias e horrendas.
 
As ações deste item suplementariam a vida turística da cidade.
 
Pular estes itens é uma temeridade e pode contar com o fracasso.
 
Manter a coerência destas conquistas significa embasar solidamente o turismo na cidade.

 
06
 
Também na simultaneidade as pessoas que entendem de turismo na cidade e que são competentes para o cargo e que tem boa vontade devem não medir esforços para buscarem recursos e técnicas que contribuam com o sucesso da execução das ações dos itens 1,2,3,4 e 5.
 
Se todos se envolverem com honestidade de propósitos, cedendo seus talentos para o projeto, o sucesso acontecerá.
 
Se alguém resiste porque não gosta desta ou daquela pessoa, lembro que na cidade moram também as pessoas que a gente gosta.
 
Muitas pessoas passam, a cidade fica e sua história fica sempre na memória da cidade.
 
O que você quer? Ter razão ou se tornar uma pessoa memorável?

 
Eu me preocupo muito mais com trabalhos lentos que darão resultados futuros do que com o imediatismo que a Política exige.
 
Quero que Tapiraí se torne uma cidade turística, preciso trabalhar para que isso aconteça, mas para conseguir tenho de seguir parâmetros que de fato correspondam a realidade.
 
E o que listei aqui não é mais um sonho, pode se tornar real e eu sei que pode.
 
 
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