Portal da Tribo de Estrelas - III - A caminho do portal 11:11 e o desvio das religiões

Já em 2001 iniciáramos a série de cerimoniais propositivos, com vistas ao grande evento a se realizar em 11/11/11. É claro que os céticos não entenderão o significado prático ou simbólico do acontecimento, mas quem vive, com clareza, os vislumbres espirituais sabe que algo importantíssimo ocorreria. 
Tivemos paciência e perseverança para realizar, uma a uma das sinonias cosmológicas, dentro do anonimato que nos cerca até agora. Sabíamos e sabemos que fatos históricos viriam à tona e que diversos desdobramentos sociais mostrariam a verdadeira face dos governantes, daquelas pessoas mais poderosas do mundo.
A busca pelo espaço permanecia, os ideários mensais se repetiam, evidenciava-se cada vez mais que não queríamos vínculos religiosos e que a meta da Tribo de Estrelas era usar o intelecto, a mente e o esclarecimento para instaurar um estilo de vida grandioso pautado na decência presencial.
A Estrela precipitou-se em 2005 e sobre a Tribo surgiu a responsabilidade de executar um trabalho filosófico inovador, algo que modificasse para seu minúsculo grupo, pelo menos, o modo de ser e de estar no planeta. A Teoria poderia ser, como é, uma gigantesca utopia, mas absolutamente necessária para este tempo.
A linguagem dos ideários começou a encontrar um formato e viu-se que o conjunto mundial das religiões não satisfazia à demanda dadivosa da espiritualidade. Os três eixos fundamentais: 
Fraternidade Ideal 
Cultura de Complementaridade 
e Decência Presencial não estavam na pauta das grandes religiões, muito menos nos fundamentos políticos e sociais.
Há 15 anos iniciamos a escalada inédita para construir uma nova realidade comunitária, utópica, é verdade, mas realista. Ficou e está cada vez mais nítido que as bases religiosas, políticas e sociológicas fundamentavam-se em equívocos. 
Nas religiões, as contradições vinham por conta do sectarismo. A religião mais antiga, o Judaísmo, contaradizia e contradiz a paz, porque seu povo elege sempre governates conservadores e renitentes, que insistem em guerrear, em vez de digna e santificadamente buscar a união. A maldade maior e enganosa vem pelos ramais mundiais da sua política que utiliza a Cabala para alardear conhecimentos pacíficos, mas que, como ocorre aos escritos ditos sagrados, a realidade vivida é bem outra. A vida na Palestina é bem menos divina do que propaga o Judaísmo, como ideal de fé e moral. 
A Tribo de Estrelas entendeu então que deveria se manter neutra quanto a este ramo tradicionalista, responsável pelo truncamento das liberdades individuais, seja por excesso de crendice empedrada, seja por tradicionalismo imutável e impedidor da conquista de direitos e de liberdades de grupos minoritários.
Ali, encostado, a religião islâmica também confirma o quanto as crenças são temerárias. Não falo sequer da irmandade islâmica e sim das próprias ordens do alcorão que diminui as possibilidades humanas da mulher, que danifica as mentes infantis e que trata a homossexualidade como ato criminoso, ignorando as certificações científicas, quanto à natural condição dos desejos homossexuais. Aliás, a homossexualidade é um ótimo tema para identificar se alguém, algum grupo ou alguma religião é humanitária e sagrada. 
Inadmitir a naturalidade homossexual revela que se é inapto para a inclusão e para o amor incondicional.
Depois, o envolvimento político destes religiosos e a ideia constitucional de vínculos dogmáticos com o Estado de Direito, fez com que a Tribo de Estrelas iniciasse sua trajetória, distanciando-se destes modelos ultrapassados de fé. 
Evidenciou-se também que  os homossexuais seriam, como são,  parte especialíssima da nossa atenção e zelo.
Outras correntes espiritualistas merecem consideração, mas a filosofia da Tribo prefere toda e qualquer manifestaação que privilegie a liberdade plena de todos os seres humanos. A Fraternidade Branca e o Budismo, em parte, coincidem com alguns tópicos da filosofia, mas com exceções honrosas discordantes.
O Cristianismo nega Jesus no que há de revolucionário e por não abranger, sobretudo, a dignidade merecida dos homossexuais, fez com que a Tribo de Estrelas preferisse respeitar a figura magma de Cristo, mas abandonar pelo caminho a falácia evengélica, que nega e renega o amor incondicional, porque sua santificação preferida é a Moral. Moral esta que se engana quanto ao que venha a ser família e quanto ao que é justo e dignificante a outros grupos e assuntos sociais. O Cristianismo precisa reinterpretar o evangelho e atualizá-lo para merecer atenção plena.  
Família, por exemplo, para a Tribo de Estrelas é formada por uma ou mais pessoas, sem outra exigência que não a de serem humanos. Questões de gênero e de manifestações íntimas do sexo são impróprias para designar família. 
Família é união de presenças perante algum recorte de realidade. 
Religiões não têm moral para ditar regras sobre isso, porque as sociedades sempre foram violentas, sempre tiveram famílias desastrosas com aberrações explícitas, razão pela qual a fraternidade ideal nunca tenha sido estabelecida e vivenciada. 
Por fim, a Política e os sistemas sociais. 
A Tribo de Estrelas sabia que as desigualdades se aguçariam ainda mais, conforme a comunicação online se expandisse. 
As ocorrências em Baltimore, a imigração que atinge a Europa, as manifestações em todo o mundo, inclusive no Brasil, o recrudescimento dos credos e dos sistemas sociológicos, a derrocada financeira de muitos países, dentre outros sinais concretos, indicam que o planeta padece, pela primeira vez, de uma evidente exposição da desigualdade, o que escancara o fracasso dos modelos tentados até aqui. 
Desta vez, com imensas dificuldades de manipulação. 
A verdade está vindo à tona. Religiões, Política e Sistemas civilizatórios falharam. Estão em beco sem saída e é uma questão de duas ou três décadas para se ajustarem a uma nova realidade. A enganação está com os dias contados.
A Tribo de Estrelas veio nestes anos preparando seus amigos para esta realidade antecipada para nós. 
Em 2005, como dissemos ontem, finalmente chegamos a uma linguagem próxima dos conhecimentos científicos e isso, na prática, libertou a todos nós, das incongruências dogmáticas e dos fenômenos espirituais. 
A clareza dos pensamentos, sentimentos e emoções, tomou o lugar da obsolescência da fé. 
Então, continuaremos andando para o ano de 2015, trazendo a evolução do pensamento vivo da Tribo de Estrelas. 
Até amanhã!