Portal da Tribo de Estrelas - À procura da simultaneidade do sonho

Desde 1992, andávamos eu e mais alguns querendo estabelecer um ponto de encontro espiritual. Havíamos passado por diversos lugares. 
Iniciamos os encontros no meu minúsculo apartamento, em Pinheiros, sempre às sextas-feiras, quando ainda falávamos de Fraternidade Branca. A senhora Óregon e mais uns amigos da empresa em que eu trabalhava vivenciávamos grandiosos momentos, longas conversas, travessias bem aventuradas de madrugadas de lua cheia. Tínhamos a graciosidade de quem busca espiritualidade de maneira simples e franca. 
Não demorou muito e na cidade de Itatiba, o grupo intaurou-se, como um foco singular de luz, realizando vivências, que eram verdadeiros tratados existenciais para todos. Os encontros mais frequentados de todos os tempos ocorreram lá, quando inúmeros amigos se ajuntaram e durante alguns anos não se afastaram. A cada mês, preparávamos amorosamente os eventos que pudessem encantar e despertar avanços espirituais a todos. 
Ali, o sonho da Tribo de Estrelas era ainda um esboço.
Em 1996, quando Eu e o Ricco (meu amado companheiro) nos encontramos, muitos acontecimentos memoráveis iríamos produzir, como aquele ano novo magnífico em que Aleaia reconheceu o amor imenso que tinha pelo filho, abraçando-o e pondo-o no colo, numa declaração de amor memorável, lavando o salão da cerimônia com lágrimas de enlevo dos presentes. 
Havia um sonho no meio do caminho e a gente não queria e não podia contorná-lo. Haveríamos de alimentá-lo.
Quando Óregon e Aleaia partiram, mudaram de dimensão, Itatiba tornou-se o templo inapagado da nossa memória. As vivências foram substituídas por encontros chamados de ideários. O termo ideário cósmico virou um objeto filosófico da Tribo de Estrelas. Então, eu e o Ricco passamos a alugar um sítio uma vez por ano, para fazermos os ideários prolongados. Eram acontecimentos fenomenais, reunindo vários amigos, momentos marcantes na vida de muitos, desses eventos que não se apagam.
Em 2001, eu e o Ricco já sonhávamos em ter um sítio, mas não tínhamos dinheiro ainda para comprar. O jeito era continuar alugando sítios e inventando modos sagrados de comungar com todos que se aproximassem de nós. Mais de 400 pessoas passaram pelo grupo. Poucos ficaram, menos de 10%, mas de fato é como se todos ainda estivessem conosco, porque jamais desocuparão o saguão principal deste sonho, chamado Tribo de Estrelas.
Entre 2004 e 2005, a ideia da compra era fixa, mas o dinheiro que entrava ainda era menos do que precisávamos. Na foto acima estou vestindo a roupa especiaal para a vivência Sentinelas, filmada pelos amigos Persio e Cláudia Diogo. Fizemos a Cerimônia do Lavapés, imagens que até hoje reverberam nos nossos seres enlevados. Então, estávamos prontos para conhecer a linguagem dos nossos encontros, vivenciamos decisivos passos energéticos para a precipitação da Estrela da Tribo de Estrelas e sua filosofia.
Amanhã falaremos de outras ocorrência similares e da continuidade da busca. Se quiser saber mais da Tribo, acesse: www.tribodestrela.com.br