Sanat Kumara e os plágios religiosos

O ocultismo é o mais antigo compêndio oral sobre crenças que existe. Suas informações sobreviveram à margem dos escritos oficiais registrados nos livros ditos sagrados, desde o Livro dos mortos aos últimos tratados esotéricos da Nova Era.

 

Em todos os tempos escritores ocultistas tentaram fundamentar seitas e ou sociedades secretas que levassem a humanidade a se libertar das escrituras plagiárias e deturpadoras de uma certa verdade divina, mas sempre as pessoas preferiram ingnorar essa possível verdade em detrimento dos sistemas vigentes lhes apresentados.

 

Atualmente vêem-se buscadores espirituais confusos, misturando crenças tradicionalistas com a crença espiritual genuína, causando dificuldade para a desmontagem intelectual dos moldes oficiais e a remodelagem de uma espiritualidade de fato condizente com o funcionamento primordial das espirais concênctricas de energias e forças mantenedoras do Cosmos.

 

O surgimento de mitos, semideuses, entidades e santos, além das informações imprecisas, sobre a incidência dos anjos e arcanjos, corroborado pelos sistemas místicos e religiosos, em simbiose com o poder político, perpetuaram o engodo da fé como o ideal e não há como retirar essa ilusão dos diferentes adeptos das diferentes doutrinas e correntes religiosas.

 

O fato é que a espiritualidade genuína está relegada ao ostracismo e mesmo os buscadores bem intencionados se deixam envolver pelos ritos, dogmas e totens tradicionalistas, apegando-se ferrenhamente a isso e convictos de que estão fazendo a coisa adequada. Não há outra saída a não ser abrir clareiras nessas mentes, sabendo-se da enorme dificuldade de atingi-las com alguma luz real. É nessa particularíssima jornada que se encontra este oráculo:
 

saber que nada funciona como a maioria pensa, mas não ter como reverter o estrago que as doutrinas fizeram e fazem e continuarão fazendo contra a humanidade e seus laços ideais com o mundo sobrenatural.

 

O oráculo lembra-se demais de algo que os ocultistas sabem a respeito de Sanat Kumara. Leia e tire suas próprias conclusões:

 

Há aproximadamente 25 mil anos era um tempo em que a Terra estava prestes a perder seu projeto de tornar-se uma Estrela Para a Liberdade. Sanat viera para cá com mais alguns companheiros para mostrar à humanidade novas formas de contatar a energia universal.

 

Enfrentou violentas oposições, inclusive vendo muitos dos seus serem mortos por pessoas que defendiam outras crenças. O grupo desacraditado tinha dificuldade de expressar o que precisava ser feito, embora houvesse urgência em fazê-lo.

 

Até que em dado momento Sanat expôs as seguintes informações, talvez atualíssimas e reveladoras dos enganos que a humanidade ainda padece:

 

01)

 

Devemos perdoá-los e entendê-los, porque não sabem o que fazem.

(isso foi dito há 25 mil anos)

 

02)

 

Eles são escravos das divindades míticas e místicas e haveremos de libertá-los, porque esta Terra lhe foi prometida.

 

03)

 

A humanidade é carente de mandamentos para obdecê-los, porque não entende que é livre para contatar a luz e viver de acordo com os deuses sem quaisquer intermediações.

 

04)

 

Todos os indivíduos possuem o cetro de poder, com o qual podem abrir caminhos nos espaços, mesmo naqueles tomados pelo mar e pelo fogo. (talvez daqui Moisés tenha retirado a parábola do mar vermelho) 

As leis estão inscritas em cada um, mas insistem em esperar que as montanhas venham até eles, como se os deuses de repente pudessem escrever nas pedras o que eles podem sentir no espírito.

  

05)

 

Eles evitam assumir sua própria idenditade luminosa e por isso esperam que entidades de todos os tipos os protejam e os assistam, mas a verdade é que entre eles e o sistema cosmológico não há qualquer impedimento, exceto a limitação de cada entendimento.

 

(continua tudo igual)

 

06)

 

Por essa razão temos de ensinar tudo ainda que seja para um apenas entre eles e este haverá de ancorar tudo que é necessário para a Terra manter-se viva e a humanidade ainda manter a esperança em sua inevitável jornada.

 

07)

 

Contam-se que da humanidade inteira somente dois seres humanos acreditaram em Sanat Kumara: Lord Gautama e Lord Maytrea. Os dois compreenderam que toda pessoa é capaz de se autoiluminar.

 

Seguiram o que lhes foi dito e alcançaram a ascensão. De lá para cá poucos seres ascensionaram, porque a humanidade continua rejeitando seu poder próprio e depositando tal tarefa na incubência dos anjos, arcanjos, entidades e santos.

 

08)

 

Os dois seres que acreditaram em Sanat Kumara imprimem no planeta a ideia de que os anjos e os arcanjos apenas nos abastecem de energia pura. Que as entidades são espíritos em evolução e que os santos são espíritos altamente vulneráveis, que ainda oscilam de acordo com as falhas de suas doutrinas.

 

09)

 

No ocultismo compreendemos que a luz pertence a todos e aprende-se a contatá-la não pelos livros, mas pela disponibilidade em tornar-se bom e funcionar com, para e pelo bem.

 

10)

 

Diz-se que as imagens são apenas figuras interessantes que devem nos inspirar aos mergulhos internos, porque é dentro que as divindades se ajoelham para nos receber e nos ajudar.

 

11)

 

Sanat Kumara foi muito claro ao afirmar que a melhor crença é a que tem poucos seguidores, porque a conscientização geral é lenta. Portanto, quanto mais seguidores menos merecedora de crédito, porque a verdadeira espiritualidade depende do esplendor conseguido pela abertura da consciência. Isso ocorre conforme os portais internos, os saltos quãnticos acontecem e quase todas as pessoas resistem a essa entrega. A espiritualidade será mais bem percebida quando as igrejas estiverem vazias e as pessoas, no dia a dia, funcionem como quem vive em estado de graça pela conduta ética, fraternal e amorosa.

 

Conclusão:

 

Quando o oráculo pressentiu isso pela primeira vez (12/12/2012) compreendeu que a quase solidão espiritual é o maior sinal de que se está mais próximo de algo que mereça ser comparado a alguma verdade divina. Nunca mais sofreu por não ser levado a sério.