Espiritualismo Consciente e Cidadania Plena - Artigo 8.

Espiritualismo Consciente e Cidadania Plena - Artigo 8 - Você não desconfia dos contaminadores

  • Uma revolução quanto à receptividade de novas pessoas no mundo e a dignificação das presenças, sejam estas onde tenham surgido, depende do investimento de energia na implantação de um novo iluminismo.
  • Quando se fala em Espiritualismo, intelectuais, jornalistas, ateus e religiosos tendem a classificar o termo, objeto apreciado por pessoas que não são céticas o suficiente para serem ateias e não crentes, o bastante, para seguirem uma religião.
  • Entretanto, o Espiritualismo Consciente aponta para outras probabilidades humanas que vão além de posições intelectuais e religiosas, pelo menos, enquanto o cientificismo não desbanca a religiosidade e a religiosidade não consegue rebater as novas descobertas que deixam os religiosos na dependência daqueles que ignoram ou tendem propositalmente a ignorar o que se opõe logicamente aos dizeres bíblicos e proféticos.
  • Para viver um novo iluminismo é preciso alterar o padrão da mente sobre os contextos contaminados que se apresentam na modernidade. O Brasil, por exemplo, está cheio de exemplos contaminadores dos contextos.
  • Quem buscar elementos nos últimos trinta anos da Democracia brasileira vai colher resultados impressionantes de como agentes políticos, governamentais, judiciais, legislativos, religiosos e financeiros transmitem ideias inverossímeis, como recortes reais, enquanto constroem realidades completamente diferentes daquelas para as quais conseguem apoios junto à opinião pública.
  • O problema dessa contaminação se amplia quando o desperdício de energia coletiva se evidencia, por meio de debates, embates, envolvimentos, escolhas e lutas sobre assuntos que nem de longe tocam as realidades que de fato interessam para serem mudadas e ou implantadas.
  • O novo iluminismo requer que os indivíduos percebam seus valores intrínsecos, o que chamamos de Espiritualismo Consciente, como o conjunto de predicados e probabilidades permanentes, despertáveis, para que se alcance de verdade a cidadania plena.
  • Para vivenciar vislumbres mentais, os indivíduos recorrem a substâncias, geralmente químicas, a vicissitudes oriundas dos desejos mal realizados, ao consumo excessivo, à pressa emergencial de realizações que, dadas as dificuldades naturais, normalmente demoram a ocorrer.
  • Pela insatisfação imediatista, os mesmos agentes contaminadores dos contextos aparecem e argumentam sobre o que parece ser, e parece ser mesmo aos ânimos crispados dos insatisfeitos, mas quando na verdade, a verdade é muito outra.
  • O ciclo de enganações, de enganos e de enganados se renova e de novo as discussões, o investimento de energia visam a mudanças parciais, tidas como totais.
  • Este talvez seja o maior mal da modernidade: o não saber exatamente o que exigir - como participar e como garantir uma realidade para ser vivida plenamente por todas as pessoas.
  • Os filósofos tentaram de diversas formas, entre eles Marx, o tão propalado pelas esquerdas, mas é provável que tenha faltado à filosofia, a ideia prática do amor constante e incondicional.
  • A clareza existencial sugerida pelo Espiritualismo Consciente da Tribo de Estrelas vai elaborar perguntas sobre quais são os seus problemas e compara-los com os problemas de outras pessoas pelo mundo.
  • Se a pessoa sabe quais são os seus problemas reais, decerto chegará às soluções ideais. E desde que a humanidade habita o planeta que seus desejos, problemas e soluções não mudam.
  • Simplesmente se quer viver o Bem Estar no aqui e agora.
  • Logo, o problema é o que promove bem estar e não é contemplado pelos poderes constituídos.
  • A solução é lutar para resolver o problema e não se alinhar a quaisquer dos grupos apontados acima como solucionadores, porque, de fato, a vida dessa gente depende exatamente das soluções aleatórias e incompletas.
  • Não interessa aos políticos que haja educação de qualidade, moradia confortável, sistema de saúde exemplar, acesso a informações ideais, porque isso limita seu nicho de promessas e sobrevivência como mentirosos loquazes.
  • Não interessa à Economia que haja justiça social e distribuição de rendas, porque isso invalida o excesso de lucros e a exploração.
  • Não interessa aos religiosos que a miséria, a estupidez e a ignorância desapareçam, porque isso inviabiliza os aspectos fenomênicos, os atos miraculosos com que reafirmam suas prédicas ultrapassadas que realimentam a fé, no que esta tem de pior: a dependência.
  • O espiritualismo Consciente vai mostrar que cidadania plena requer vida ideal no presente, na simultaneidade em que se constroem melhorias permanentes na sociedade, de maneira criteriosa e contínua, sem dar trégua aos agentes que se apresentem para impeli-las, independente do partido, da ideologia ou da abrangência do poder.
  • Resolver problemas ou realizar objetivos não significa felicidade, porque outros estímulos requererão sua energia e atenção.
  • Amar, querer o bem do outro, zelar pelo outro, cuidar do planeta, complementar bem os ambientes em que esteja transitando, entre outros valores que se movem pelas ações de cada pessoa, passa a ser um exercício consciente de cidadania, a mais genuína forma de fazer política e de tornar o rito da vida, um autêntico ato religioso, espiritual e existencial.
  • Urge que se limpem as pautas contaminadas por aqueles que nos exploram e nos enganam, desde o marco zero civilizatório.    Compartilhe no Google Plus Imprime este post