É impossível destruir os espíritos do Estado Islâmico e dos assaltantes do mundo?

Todo o mundo quer a destruição do Estado Islâmico. Todo o mundo teme o terror e o considera inadmissível, mas existe e dificilmente será erradicado. Vontade de mudar o mundo, via violência, é coisa antiga, mesmo as guerras não deixam de ser um tipo de terror.

Desejo de explodir lugares, objetos e pessoas, em nome de Deus, também é coisa antiga e, por incrível que pareça, algum Deus sempre está por trás das inciativas, seja por equívoco, seja por maldade dos crentes.

Dizem que todo terrorista é islâmico, mas nem todos os adeptos o são. Pois bem, não sou especialista em islamismo ou noutros livros ditos sagrados, mas barbáries religiosas recheiam, com cadáveres, a História da humanidade.

Pode ser que elimimem o Estado islâmico, mas não destruirão o espírito do terror, por causa das coisas ditas de Deus. E tem uma agravante: em todas as escrituras, em algum momento, há passagens em que se deve amar Deus sobre todas as coisas e matar ou morrer por ele, se for preciso. Então, é complicado demais acabar com isso, na medida em que religiões não se transformam.

Quanto a acabar com os terroristas, estas figuras sem amor a si, à vida e aos outros é o mesmo que querer acabar com os assaltantes, estupradores, estelionatários, corruptos e outros criminosos comuns. Há uma forma indesviável que causa suas proliferações, em todos os tempos. 

No caso do Estado islâmico, arrisco dizer que uma boa maneira de combatê-los é saber de onde vem o seu dinheiro. Ora, as operações do grupo custam e muito. Quanto custa, por exemplo, elaborar um ataque como o de Paris. Passagens, locação de apartamentos e de automóveis, deslocamentos, aparatos e artefatos, falsificações de documentos, tudo custa. De onde vem o dinheiro? Quem banca? Descobrindo-se, talvez nem precisasse derramar sangue e destruir cidades. 

O que me intriga também é o trabalho de longo prazo. Recrutamentos, alojamentos, alimentação, treinamento, tudo custa muito e o número de envolvidos é enorme e é gente que precisa de mínimos gêneros para sobreviver. Nenhuma organização dura tanto tempo sem respaldo financeiro permanente. 

Por se tratar de um grupo religioso fundamentalista e radical, será que tem a ver com dízimos ou com alguma importante cúpula do Islamismo? 

Enfim, palpite intuitivo que me bateu nesta tarde chuvosa.