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Roteiro Jalapão com a empresa jalapão 4x4

6º, 7º e 8º dias – A partir de Ponte Alta -  Algumas fotos não estão configuradas, outras foram extraídas da internet e algumas atrações não apresentam fotos ilustrativas.

Ponte Alta é a cidade mais bem estruturada de todas que fazem parte do complexo do Jalapão, mas ainda assim não possui restaurantes onde, por exemplo, se possa ficar algum tempo, no fim do dia. Tem alguns lugares, onde se servem lanches e churrasquinhos de franco, carne e linguiça, como é o caso do Bar do Belêco. Demais, em algumas pousadas, como a Pousada Coelho, é possível que a proprietária prepare um jantar ou um almoço. Importante saber que Ponte Alta é um ponto estratégico para visitarem-se diversas atrações. Normalmente, se estiver sendo guiado, no caso da Jalapão 4x4, o guia se encarrega de programar almoço perto dos locais visitados. Prepare 3 dias para ver tudo próximo à Ponte Alta e é provável que não veja tudo. Então vamos às atrações:

Cachoeira da Fumaça - bonita até de cabeça para baixo

 

A cachoeira da fumaça é desses lugares imperdíveis. A gente acaba se empolgando e querendo chegar bem pertinho dela. Felizmente, sem correr riscos, o guia nos colocou numa trilha que saiu bem debaixo da queda da cachoeira. Foi um momento singular da viagem. Em seguida, fomos à cachoeira do Soninho.

Cachoeira do Soninho

A Cacheira do Soninho se situa num braço do rio sono e é muito bela.

Não temos foto. A Jalapão 4x4 irá providenciar.

Lajeiro do soninho

Mas o lajeiro do soninho impressiona.

Cachoeira do Suçuapara

A cachoeira de suçuapara é simples e graciosa. Não tem como não se encantar. O nome suçuapara vem de um veado que existe na região, com tamanho semelhante ao de um bezerro. Algumas pessoas da região dizem que uma onça, confundindo com a suçuarana, mas, comprovadamente é um veado, com uma quantidade enorme de galhos. Em seguida, já é quase fim de tarde, o melhor é ir à Pedra Furada para assistir ao pôr do sol.

Pedra Furada – Por do Sol –

Nada como findar o dia com uma imagem destas. Agora é voltar para a pousada e dormir. No dia seguinte, o 7º, vamos até Pindorama, onde fica a Lagoa do Japonês.

Lagoa do japonês

A Lagoa do Japonês passou por algumas reformas. É um lugar bastante visitado e elogiado. Vale a pena conferir. Quem não sabe nadar pode passar por algum desconforto, porque para vê-la inteira tem de ir de caiaque. Fica um pouco longe de Ponte Alta e tem-se de ir até Pindorama, depois, mais 19 km até a Lagoa. Neste lugar, por um imprevisto, acabamos passando a tarde inteira esperando um córrego baixar as águas, porque chovera muito, enquanto estávamos almoçando no Restaurante de Dona Minervina. Comemos arroz e carne de sol. O arroz veio com uma pimenta de cheiro ao centro da panela que recendeu um aroma inigualável. Entretanto, conversar com ela, Dona Eva e seu Denison, foi muito bom e o tempo passou sem a gente sentir, entre cafezinhos, tapioca e bate papo.

Praia dos Palmeiras

Por conta do imprevisto, não vimos a Praia dos Palmeiras. Mas, a Jalapão 4x4 vai completar este post com a foto do lugar.

Cachoeira do Pedro Folha

Bem, a cachoeira do Pedro Folha é um lugar exclusivo da Jalapão 4x4. Outras agências nunca foram lá. Seu Pedro e sua família residem em uma casa de pau a pique, recoberta de palha de buriti e uma das atrações, além de seu jeito carinhoso com toda a sua família, é quando ele pega a sanfona e começa a tocar. A cachoeira é um lugar muito agradável para se banhar e permite que adultos e crianças se banhem sem quaisquer preocupações.

Cachoeira do Pedro Folha, simples e confortável para o banho.

                                                                                                                           

Cachoeira da Pedra Furada

Não temos imagem dessa cachoeira. A Jalapão 4x4 vai colocar, mas é uma das atrações mais próximas de Ponte Alta. No dia seguinte, o 8º dia, as novidades ficam por conta da cachoeira do Lajeado, do Sumidouro e a cachoeira do Dourô, esta última também somente visitada pela Jalapão 4x4.

Cachoeira do Dourô

A cachoeira do Dourô ainda não tem sequer trilha e não descemos até ela, mas, ao lado, no mesmo lugar a gente depara com uma série de corredeiras que, quando estiverem disponíveis para o banho vai causar grandes prazeres aos visitantes.

Cachoeira do lajeado

 cachoeira do lajeado é um espetáculo à parte. Não conhecia nada igual. Você vê vários degraus, como se fosse a escadaria de uma catedral. Todos os degraus recebendo água e entregando ao próximo em forma de cortina. O impressionante é que 80% da cachoeira são percorridos por dentro dela, descendo de degrau a degrau. Antes de chegar na queda principal é que se tem de descer por terra para ver a queda de frente. Existe um poço que permite o banho final, mas para chegar até ele, o visitante já se deliciou com banhos espontâneos, enquanto está descendo. A sensação é indescritível e inesquecível.

Sumidouro

sem imagens - a Jalapão 4x4 vai providenciar.

A cachoeira do sumidouro é um encantamento e nada mais precisa ser dito.

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Roteiro no Jalapão feito com a empresa jalapão 4x4

5º dia a partir de Mateiros, com destino à Ponte Alta. 

Note que foi preciso dormir duas noites em Mateiros. Vamos então, ao quinto dia de passeios pelo Jalapão:

Nascer do sol, no mirante a caminho de Ponte Alta.

Primeiramente, é importante que tenha ido dormir cedo na noite anterior. Desconfie se o guia falar que pode acordar depois das três da manhã, porque não dá tempo. Lembre-se também de acertar um café na pousada ou faça uma matula, porque, em percurso entre Mateiros até o horário do almoço não há lugar onde possa fazer o desjejum. O ideal é que as três da madrugada esteja de pé para se arrumar com calma e, por volta das quatro da manhã já está a caminho do mirante que fica a uma hora e meia aproximadamente de Mateiros. A subida é considerada de médio esforço, mas pessoas mais velhas e mulheres e crianças sentirão bem os efeitos da subida. Portanto, lembre-se de ir de tênis, leve água, além da matula, caso não tenha tomado café na pousada. É importante subir com calma, por isso não se deve sair com tempo apertado. Um nascer de sol no mirante é imperdível e é preciso saber que o sol, antes de nascer, oferece um espetáculo impressionante, que o período de preparação da aurora, quando o céu muda suas nuances vagarosamente. Por isso, prepare-se e cuide dos detalhes para não perder nada.

Dunas:

Descendo do mirante até a Estrada principal, o que lhe aguarda adiante são as dunas, formadas por areia alaranjada, quase dourada, em contraste com o azul das águas e com o verde da natureza. Além disso, os buritis marcam presença dando um ar de jardim colonial. As dunas resultam da areia acumulada, conforme as serras experimentaram erosões. É uma das regiões menos habitadas de todo o Jalapão. Você pode caminhar em alguns trechos das dunas que são naturalmente belas, variando em alturas entre 200 e 400 metros. Em determinados pontos da visita é possível ver a Serra do Espírito Santo, o capim dourado alinhado nas campinas e muitos lagos. Fica notório que o lugar um dia já foi o fundo do mar. Para chegar até as dunas, o carro percorre boa parte do caminho em areia, o que comprova o que falamos no começo que, em alguns trechos, mesmo com veículo 4x4, se o piloto não conhecer as técnicas de direção em areia, pode enfrentar muitos problemas. Por isso, serviços com o que presta a Jalapão 4x4 são imprescindíveis.

Vista de um morro a caminho das dunas.

Vista do alto das dunas.

Rio Novo:

O rio novo é um dos lugares que os amantes do rafting amam. É claro que não consta deste nosso roteiro, porque nosso foco era apenas passear e, no máximo, nos banharmos. Mas, o rio é um dos pontos altos do jalapão.

Vista do rio Novo.

Cachoeira da Velha:

Um pouco adiante, você vai experimentar um dos encantos do Jalapão que merece bastante atenção e cuidado. É a Cachoeira da Velha. É enorme e, guardadas as proporções, lembra demais as cataratas do Iguaçu. A cachoeira é a maior, com volume de água espantoso, nos seus 100 metros de largura por 15 metros de queda. Nem pensar em banhar-se nela, pois, mesmo para os afoitos, a segurança é diminuta. Corre notícia de que o nome da cachoeira está relacionado ao espírito de uma velha senhora que amava o lugar e que depois de morta resolveu ficar por ali de forma invisível. À parte isso, a cachoeira impõe respeito pela beleza e pela exasperação da sua queda.

achoeira da Velha.

Visita na casa do Pablo Escobar

Emendada com a Cachoeira da Velha está uma atração, um tanto curiosa. Onde funciona agora um ponto de apoio ao turismo, foi a residência e o esconderijo do famoso narcotraficante internacional, Pablo Escobar, o que pode ser conferido em reportagens da Rede Record e da Rede Globo. A casa é enorme e o complexo residencial no seu entorno impressiona. Dizem que o cara tinha centenas de empregado com carteira assinada e que quando foi descoberto abandonou tudo. Vale a pena entrar na casa, verificar o sistema de acomodação e imaginar como era a vida por ali, com a presença de alguém tão conhecido no mundo do crime. Algumas pessoas dizem que a casa também já funcionou como pousada, mas no local não conseguimos confirmar essa informação.

Vista parcial da suposta casa que pertenceu ao narcotraficante Pablo Escobar

Prainha abaixo da cacheira da Velha – quase com onça

A casa de Pablo Escobar pode ser vista antes ou depois de visitar a cachoeira da Velha. Nós visitamos a casa primeiro e depois fomos à cachoeira. Um pouco abaixo da cachoeira tem a prainha. O curioso é que, para chegar à prainha, a trilha é muito fechada e existe um outro aminho para chegar até lá. O curioso fica por conta dos comentários a respeito de uma carreira que um guia levou de uma onça. Mas, fiquem tranquilos. Nós não tivemos a sorte de vermos sequer as pegadas de alguma onça.

Após visitar a prainha da cachoeira da Velha, o destino seguinte é Ponte Alta, onde se chegará já à noite. Hospede-se, tome um banho, jante e durma, porque no dia seguinte, você começará a conhecer um dos lugares mais cheios de atrações do Jalapão.

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